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Redação Bebidas e Afins
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Uma família de Marumbi é detentora daquela que pode ser uma das maiores coleções de cachaça do Vale do Ivaí, do Paraná e por que não do Brasil. Numa grande prateleira instalada em um dos quartos, a viúva dona Maria Pavezi, 67 anos, com auxílio de sua filha Rosângela Pavezi Furlan, 45 anos, guarda com carinho o acervo do ex-marido José Pavezi, que morreu aos 64 anos no dia 6 de agosto de 2004.
São mais de 600 garrafas de pinga das mais diferentes marcas existentes ou que já existiram no País, algumas com datas de fabricação da década de 1950. Por enquanto, dona Maria está guardando a coleção para manter a memória do ex-companheiro. Mas não sabe até quando, pois ultimamente tem recebido de alguns admiradores de aguardente propostas para vender as raridades.
José Pavezi era um agricultor muito bem-quisto em Marumbi, tendo sido vereador por duas vezes na cidade. Desde 1963, quando ainda era moço e solteiro, ele começou a colecionar cachaça. Foi quando gostava de saborear uma boa caninha sozinho ou com os amigos. Comprando ou ganhando de presente, ele foi formando aos poucos sua coleção, que hoje é considerada um verdadeiro “santuário da cachaça”, se é que assim pode ser denominado o conjunto das bebidas alcoólicas.
Na prateleira de dona Maria Pavezi podem ser encontradas marcas de todas as idades e regiões. A primeira pinga que entrou na coleção do ex-agricultor foi a marca Iaúca, que até hoje está mantida intocável. Era uma das melhores pingas do Brasil em 1963. Há também as marcas Nego Velho e Canoa Velha, produzidas em 1957, e algumas famosas em nível nacional nas décadas de 60 e 70, como a 3 Fazendas, Tatuzinho, Oncinha, Caninha da Roça e Canta Galo, entre outras. No acervo existem ainda nomes curiosos como Amansa a Sogra, Levanta o Pau, Abaixa o Pau, Cura Veado, Vergonha e Caninha Corintiana.
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